quarta-feira, 1 de maio de 2013

HABEAS CORPUS - CHRIS MORAES - CLAUDIO MATSUNO - JÚNIOR SUCI - CADERNO CULTURAL A REVISTA


 

Rua João Moura, 417, 05412-001 São Paulo




É com grande prazer que convido a todos vocês para a exposição "Habeas Corpus" que abre no sábado da próxima semana, dia 11/05, no espaço da Galeria Smith. Apresentarei somente trabalhos inéditos e recentes ao lado da Christiana Moraes e Claudio Matsuno, que também tomam a autonomia do desenho como linguagem principal.
Gostaria de agradecer à Anne Lopes pelo espaço cedido ao nosso projeto autoral e ao Thiago Mattos, Nana Lahóz, Gabriel Bitar, Douglas de Freitas e Flavia Martin pelo apoio e carinho!

Anotem na agenda! — com Luisa Duarte e outras 42 pessoas.


Habeas Corpus, em uma concepção semântica, significa “tenha corpo”; juridicamente, é o termo utilizado para se referir à liberdade infringida. A exposição Habeas Corpus, organizada pelos artistas Chris Moraes, Claudio Matsuno e Júnior Suci, ancora-se em ambos os sentidos da expressão latina.

A prática desses artistas fundamenta-se no desenho como linguagem autônoma: o desenho é pensado como fim e não como meio. O conhecimento da vasta e rica tradição do desenho e, ao mesmo tempo, a consciência da incorporação de novos recursos ao fazer gráfico, ficam evidentes na articulação precisa das mídias utilizadas em variados tipos de suporte, como o papel, a parede, o vídeo.

Como esses desenhos fogem à noção de esboço, os gestos geradores das imagens tornam-se manifestos nos traços sempre diretos e indeléveis, sejam eles rápidos, amplos, curtos, intermitentes ou contínuos, sobre suportes de pequena ou grande dimensão. É possível supor as ações geradoras das linhas apresentadas: tem-se corpo – um corpo que desenha e se faz notar em seus rastros de gestualidade.

O corpo também se faz presente como assunto de forma mais (Chris e Júnior) ou menos direta (Claudio). Apesar de compor o repertório desses artistas, o assunto comum dentre eles está longe de serem suas referências imagéticas pessoais; ele se refere, no entanto, a um discurso subliminar ao estatuto do desenho contemporâneo.

É nesse sentido que o termo jurídico foi descontextualizado para servir de nome à exposição: Chris, Claudio e Júnior reivindicam para si, com ironia semelhante àquela subjacente aos seus trabalhos, o direito à liberdade de desenhar e de se assumirem desenhistas. Elegendo essa linguagem e adotando esse posicionamento, os três artistas afirmam suas considerações sobre o desenho como campo fértil para as abordagens contemporâneas na arte.
 



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